terça-feira, 31 de agosto de 2010

Querido John

‘Eu não conto ás pessoas sobre nós, Eles não iriam entender, e não sinto necessidade de explicar, simplesmente porque sei em meu coração como foi real. Quando penso em você, não posso deixar de sorrir, sabendo que você me completa. Eu te amo, não só agora, mas sempre, e sonho com o dia em que você vai me abraçar novamente.’ – Nicholas Sparks

Após ler o livro,  não pude deixar de me identificar com a história, não me apaixonei em duas semanas, e não fiquei tres anos esperando pelo amor da minha vida, só que me surpreendi ao ver que o final nem sempre é um final feliz.
Juro que sinto-me sem reação, sem saber o meu próximo passo, então continuo com a idéia de que talvez um dia, eu possa te abraçar e dizer que te amo, acima e além de qualquer coisa. E esperar que acredites. 

Recomendo o livro.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Erros.


Bom, eu cresci, ainda sou uma adolescente, mais sei o que eu quero, sei do que eu gosto e tomo minhas decisões sozinha, eu era uma garota apaixonada pela vida, gostava de sair, comecei a gostar de beijos na boca, tomei meu primeiro porre, eu sempre cantava ‘viver e não ter a vergonha de ser feliz’, engraçado como as coisas mudam de um dia para o outro, e como você consegue perceber os erros do passado, por ter se deixado influenciar por amigas, achar que tudo é igual e por isso deixa se basear e transparecer na vida dos outros, achando que não pode cometer os mesmo erros que alguém já cometeu, ou achar que uma historia parecida vai ter o mesmo fim. É eu aprendi que realmente nós aprendemos com os erros, só que aparte mais dolorosa disso é que nem sempre temos uma segunda chance para fazer o certo, e fica aquele vazio, aquela vontade de mudar. Alguns são fortes, entendem e superam numa boa, outros, bem, outros nem tanto, infelizmente me encaixo nos ‘nem tanto’, não sei se é porque eu sempre lutei por aquilo que me fazia bem e eu sempre tinha, ou se simplesmente não sabia aceitar uma decisão alheia, comecei a me acabar, os porres foram ficando mais intensos e com mais freqüências, era raro o final de semana em que eu não enchia a cara isso quando não acontecia nos dias de semana também, os garotos e beijos na boca foram sendo no mínimo 3 por noite, e depois mais tarde nas festas, quando eu já não tinha mais forças nem para levantar, acendia um cigarro, dois cigarros, três cigarros um atrás do outro, meus amigos nem davam mais bola, já sabiam que eu iria dar problemas ou incomodar. Depois, sempre no final de cada porre eu pensava: ‘o que eu to fazendo?’ Porque me deixei levar mais uma vez pela dor de perder algo? Me fazia pensar nos erros que cometi, e nos erros que estava cometendo, jurava nunca mais colocar um cigarro na boca, ou nunca mais beber tanto quando aquela vez, só que era em vão, com a minha família eu me tornei agressiva, minha Irmã, já não via mais em mim a menina que ela conheceu a anos atrás. E eu? Não conseguia mais mudar. É difícil olhar para trás e ver que tudo poderia ter sido diferente, desde La no começo antes de perder o que eu queria, é difícil ver que por mais que eu tente concertar as coisas alguns erros não tem solução.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ser e deixar.


boba,
inteligente,
sem graça,
inocente,
simpática,
carente,
amável,
independente,
sonhadora,
transparente,
mimada,
indecente
corajosa
indiferente.

Velha Infância.

Eu detestava ver meus pais brigarem, ficava triste e ia para o quarto chorar, tampava os ouvidos grudava na minha coelhinha de pelúcia (na qual tenho até hoje) e chorava, dizia pra ela que eu não queria mais ouvir aquilo, e rezava para que aquela gritaria acabasse. Elas sempre acabavam e em meia hora já estava tudo bem de novo. Não entendia como meus irmãos não davam bola, depois das discussões, as coisas iam se amenizando e eu esquecia muito facilmente de tudo aquilo. Ah que saudade de ser uma criança que acreditava que a felicidade existia o tempo todo, era bom chegar em casa da escola e ouvir o pai e a mãe mandarem a gente fazer a tarefa, ou ter aquela sopinha bem quentinha pronta no prato, pular corda sem vergonha do que os visinhos vão dizer, jogar a bola no outro lado do muro e ter medo de pedir para devolverem, trazer os amiguinhos todos para sua casa, rir e brigar e mandar eles todos embora, e ficar triste porque não tem mais ninguém pra brincar. Ter a brilhante idéia de brincar de escolinha com seu irmão, tirar todos os livros e coisas do armário, arrumar tudo e na hora de brincar mesmo, perder totalmente à vontade, e depois guardar tudo de novo. Encher balão e fica jogando com a parede ou no corredor da casa, ficar sozinha no quarto de brinquedos e ficar pensando o que eu vou ser quando crescer. Sonhar em ser cantora ou em fazer novelas, brincar de casinha sozinha pela casa, cuidar das bonecas, dar comida, cortar o cabelo delas e fingir que tem um marido que te ama,  Ter a inocência de ver uma novela ou um filme e achar que os finais felizes existem na vida real. Não estou dizendo que não existem, mas, quem dera fosse fácil como à TV. Ir dormir cedo, depois de um dia cansativo de muitas risadas e brincadeiras, e acordar mais cedo ainda pra jogar vídeo – game, e comer sucrilhos. Ai chega a parte que mais me da saudade, almoçar todos os dias com o pai e com a mãe, comer uma comida quentinha e preparada com amor e não qualquer coisa rápida na hora do almoço ou as vezes até nem comer nada. Sinto falta dos desenhos animados de manhã, de reclamar por ter que lavar a louça, de fazer as tarefinhas da escola, sinto falta de deitar e acordar a hora que eu quiser, sinto falta das bonecas, dos maridos imaginários, dos amiguinhos nas festas de adversário, sinto falta de ser criança.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Céu


Não existe nada que eu mais goste de fazer do que contemplar o céu, olhar as estrelas, e ver o brilho tão forte que elas têm, ver a lua no formato de um queijo e ter vontade de tocá-la. As nuvens que parecem algodão, e que formam imagens tão malucas vindas da nossa imaginação.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Irmã!

Lembro que nessa época não tinha muitos amigos ou amigas, eram apenas coleguinhas que de vez em quando dizia que um deles era o nosso MELHOR, eu dizia, porque acho que nunca fui a melhor de ninguém. Eu era diferente das garotas da minha turma, ou daquelas que andavam comigo na hora do intervalo, na verdade eu que andava com elas, acho que nenhuma gostava de mim mesmo, eu sempre fui o ‘patinho feio, a gordinha, a chata’ da turminha, mais eu era muito nova para perceber isso, então andava com aquela turma dos ‘bonzão’ onde todos olhavam estranhos pra mim, acho que eles pensavam ‘o que essa nerd idiota ta fazendo aqui?’ E hoje eu me pergunto o que uma nerd idiota fazia La com o pessoal do ‘fundão’. Nunca me encaixei naquele perfil. É engraçado lembrar. Quando percebi que aquele grupo de ‘amigos’ não era exatamente o meu grupo de amigos ou o que melhor eu me encaixava, decidi mudar, (ironia) na verdade apenas decidi me afastar, mas pra onde correr? Eu não fazia idéia, comecei a ficar mais isolada, e foi quando o anjo da minha vida apareceu, ela chegou do nada, com conversinhas meigas daqui e sorrisos inocentes de La, Ela era diferente de todos e igualzinha a mim, eu me apaixonei, não no sentido amoroso ou sexual tanto porque naquela idade isso era a ultima coisa que eu sabia perceber, mais ela era a minha mais nova MELHOR, e por motivo, eu não sei qual ela viu isso em mim também, eu não tenho duvidas ela foi a melhor coisa que me aconteceu, sempre dizia o que pensava, e tinha um jeitinho de me deixar bem em qualquer situação, tanto ela quanto eu nunca deixávamos transparecer a tristeza as outras pessoas, vivíamos num mundo só nosso. Nossas famílias se tornaram as mesmas, eu não saia da casa dela, e mais nada tinha graça se ela não estivesse nós éramos duas crianças e tínhamos a certeza de que aquela amizade seria eterna, mesmo com todos dizendo que o pra sempre, SEMPRE acaba, eu e ela discordávamos, porque poderiam vir garotos, novas amizades, brigas, mas aquela amizade era muito mais forte do que qualquer coisa ou qualquer força. E juramos ser amigas para sempre. E o que mais me orgulha disso é que somos amigas ainda hoje, e não menos do que éramos e sim com muito mais intensidade do que antes, crescemos juntas, nos tornamos mulheres juntas, decidimos junto o que cada uma iria fazer da sua vida, qual profissão seguir, e ela me conhece melhor do que ninguém, melhor do que até eu mesma me conheço. Ela é aquela que tenho orgulho de chamar de irmã. A irmã que Deus me permitiu escolher.

Puxa - Saco (?)

Sorte no jogo azar no amor, é o que diz o velho ditado, e comigo não foi diferente, alguns tem mais sorte nos objetivos, no jogo, com amigos e na familia, ja no amor, na busca de alguém para compartilhar as angustias medos, desejos é um fracasso. Não que seja impossivel ter uma relação assim com amigos, familia, mas convenhamos não vamos morar com nossos amigos, não teremos filhos com nossos irmãos e alguém com a cabeça no lugar não quer viver pro resto da vida de baixo da saia da mãe ou sustentado pelo pai. Foi assim que sempre pensei, e penso até hoje. Sempre lutei pelas coisas que eu queria, e eu sempre conseguia, tinha confiança dos amigos e da familia, sempre me apoiavam em tudo e com tudo. Ja na procura por alguém que mudaria minha vida, jamais encontrei, ou talvez até tenha encontrado, mais não soube dar o valor necessario e acabei perdendo. Quem me dera voltar a ser uma criança e não me preocupra com isso. Lembro-me bem daquela época, bons tempos, me ocupava com mil coisas diferentes, e só fazia o que tinha vontade de fazer, não tinha responsabilidades do trabalho. A unica coisa que realmente me tirava fora do serio era ir para escola, e não por ser algo ruim, mais é que todos diziam que ir para escola era um saco, e como uma mentira contada varias vezes se torna uma verdade, ai estamos, eu detestava a escola, porém, sempre uma otima aluna, em uma materia ou outra relaxava um pouco, mais as melhores notas eram as minhas a tão famosa 'puxa-saco'

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O Amanhã Colorido!

Olha a luz que brilha de manhã, saiba quanto tempo estive aqui, esperando pra te ver sorrir, pra poder seguir, lembre que hoje vai ter por-do-sol, esqueça o que falei sobre sair, corra muito além da escuridão e corra corra. Não desista de quem desistiu, do amor que move tudo aqui, joga bola cante uma canção, aperte a minha mão. Quebre o pé, descubra um ideal, saiba que é preciso AMAR VOCÊ, não esqueça que estarei aqui e corra corra. Azul, Vermelho pelo espelho a vida vai passar, e o tempo esta no pensamento.

(Cidadão Quem)

Acho que tudo começou a partir dessa música, me lembro do dia e do horário em que ela tocou e fez toda a diferença então é por isso que o nome do Blog, e a minha primeira postagem é ela. 

Eu ?

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difícil responder, sou aquela que não sabia como se expressar e percebeu que com palavras, tudo pode acontecer.

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